O que queremos para o Ecossistema Inovador de Itajubá, que caminhos seguir e quais desafios temos pela frente? Essas perguntas nortearam o Painel: “Desafios e Perspectivas para o Ecossistema Itajubá HardTech no ano de 2024”, realizado durante a Itajubá HardWeek Especial de Novembro, em 20/11.
Para o painel, foram convidados: Halley Takano, co-founder e ex-CEO da Comprovei; Vasco Varanda Picchi, CEO da Safe Trace; Bernardo Vasconcelos de Carvalho, CEO da B2ML Sistemas, co-fundador e ex-CEO do O Entregador e da Mútuos Inteligência; e Rodrigo Protazio, co-founder da Juntos Energia. A mediação do debate foi feita por Mauricio de Pinho Bitencourt, diretor executivo da Inovai.
Com curadoria da Inovai – Associação Itajubense de Empreendedorismo e Inovação, a Itajubá HardWeek se consolida como um marco no cenário itajubense e contribui para fomentar a cultura empreendedora, criar conexões entre os atores e fortalecer ainda mais os laços dentro do nosso Ecossistema.
A semana mensal de eventos, que acontece desde 2021, celebra e impulsiona o ecossistema, o mais inovador do Brasil na categoria cidades de médio porte, prêmio foi concedido pelo Sebrae e Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Desafios
Para Bernardo Carvalho, são dois os desafios para o ecossistema: melhorar a logística de Itajubá, que dificulta a realização de negócios com players de outros estados, e o povoamento do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI). “São dois gargalos que precisam ser resolvidos o quanto antes para aumentar a visibilidade e a competitividade das empresas”, disse.
Rodrigo Protazio, que também é professor universitário, defendeu a melhoria na educação. “Precisamos urgentemente atualizar o currículo dos nossos cursos. É difícil encontrar profissionais capacitados nas novas tecnologias, que mudam a todo instante. Isso é necessário porque, hoje, leva-se muito tempo para preparar um profissional dentro da empresa”, destacou.
Haley Takano lembrou que um dos grandes desafios do Ecossistema é sustentar as conquistas, como o reconhecimento de melhor do país. “Hoje, a régua de medição está lá em cima e isso é positivo porque mostra o quanto crescemos nos últimos anos, mas também nos lembra que precisamos manter esse crescimento de maneira constante e sustentável”, disse.
Vasco Picchi concorda e acrescenta: “manter esse crescimento é fundamental para continuar gerando negócios, evoluir com as novas tecnologias, como a Inteligência Artificial”, disse. “Esses empreendedores trazem ao debate uma angústia pela qual passamos e, de certa forma, ainda sentimos: sabemos que fizemos muito, mas temos a clareza de que falta muito por fazer ainda”, concluiu Maurício Bitencourt.